25/02/2013
Uma escultura em cobre do artista Fritz Alt, fundida em 1959, foi furtado neste final de semana do Museu Casa Fritz Alt, em Joinville. A administração do museu registou Boletim de Ocorrência e acionou a Polícia Militar e a Polícia Civil, que estão trabalhando no caso desde o final da manhã de segunda-feira.
A obra chamada “Yonne Aastrup” é um busto de figura feminina, com fisionomia serena, cabelo reto tendo na frente do peio duas folhas de palmácea. A escultura tem cerca de 42 centímetros de altura e pesa aproximadamente 25 quilos. “A obra não tem preço de mercado, mas é uma peça de valor incalculável por sua importância história para a cultura joinvilense”, aponta o diretor-executivo da Fundação Cultura de Joinville (FCJ), Joel Gehlen.
O Museu Casa Fritz Alt foi alvo de furto duas vezes na última semana. Na quinta-feira (21) um computador foi levado do local. Neste final de semana houve novo ataque quando foi levado o busto do artista joinvilense.
A Secretaria de Proteção Civil acompanha o caso e pede o auxílio da população para localizar a peça furtada.
O Museu
O Museu Casa Fritz Alt foi inaugurado em 1975, após a aquisição da antiga residência do artista, construída na década de 1940. O acervo do museu conta com obras de arte produzidas por Fritz Alt, um grande número de moldes, também móveis e objetos de uso pessoal ao artista.
Quem é Fritz Alt
Fritz Alt nasceu em Lich (Alemanha) em 1902. Imigrou para o Brasil em 1921, instalando-se em Joinville. O artista dedicou sua vida à criação artística que enriquecem praças e edifícios joinvilenses e de outras cidades, e também residências particulares com desenhos, aquarelas, pinturas e esculturas, muitas hoje integrando o acervo do Museu. Em 15 de março de 1968 Friz Alt sofreu um enfarte do coração, falecendo próximo ao "Monumento ao Imigrante", obra que o consagrou.
Mais informações com Joel Gehlen 8897-5551 ou 84139284.
Secretaria de Comunicação (Prefeitura Municipal de Joinville
O pior de tudo, e que dependendo quem furtou a obra, vai derreter para vender o cobre, e com isso morre mais um pouco da historia não só de Joinville como do Brasil
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