Águas de Joinville reutiliza areia de fundição em obras

Joinville,
25/10/2013



A Águas de Joinville vai finalmente poder usar Areia de Descarte de Fundição (ADF) da Tupy nas obras de esgotamento sanitário. A utilização do novo material é vista com entusiasmo pela Companhia. Por ser mais fina que a areia comum, a ADF trará uma melhora significativa na finalização das obras. “O novo material vai melhorar a qualidade das repavimentações e recalçamentos”, afirma o gerente de obras Michel Bitencourt. “Será um marco nas obras de saneamento da cidade”, conclui.

Após análises do solo, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) aprovou a reutilização do material e, agora, só é esperada a autorização da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) para que seja iniciada a utilização. Cerca de 1.500m³ de ADF serão usados nas frentes de trabalho do Costa e Silva. Mesmo estando no final da obra, a economia será de cerca de R$ 40 mil. “Se fosse usada desde o começo, economizaríamos R$ 470 mil. Porém, os resultados dos testes ainda não estavam completos”, afirma Michel.

Além da melhoria na qualidade e maior economia, a ação trará benefícios ao meio ambiente. “Reutilizaremos um material que seria jogado fora e deixaremos de retirar areia nova da natureza”, esclarece o gerente.

As conversas para utilização da areia de fundição iniciaram há dois anos. Desde então, Companhia e Tupy executaram testes e análises com a finalidade de conhecer a qualidade do material e seu possível impacto na natureza. Após muito estudo, uma consultoria ambiental verificou que a ADF não traz nenhum problema ao solo. Segundo o gerente de obras, a areia foi utilizada em um trecho de 500 metros de obras no Vila Nova, onde o material pôde ser analisado e testado pela qualidade.

A areia, que hoje é comprada, será fornecida gratuitamente. “A Tupy deixará de gastar ao não estocar em aterro. E nós deixaremos de comprar das jazidas. Uma grande economia para ambas as partes e, principalmente, um grande ganho para a natureza”, conclui Bitencourt.

A ADF também será utilizada nas próximas obras. Segundo o gerente, nos trabalhos de implantação da rede de esgoto dos bairros Guanabara, Fátima, Itaum, Petrópolis, Jarivatuba, João Costa, Parque Guarani e Paranaguamirim, que devem começar em 2014, já será usado o material. “A expectativa é que tenhamos uma economia de mais de R$ 2 milhões nestas obras”, afirma.



Informações adicionais
Rodrigo Schwarz
Secretaria de Comunicação (Prefeitura Municipal de Joinville)
E-mail: rodrigo.schwarz@joinville.sc.gov.br

Comentando:

Resta saber:

Lá em 2011 Denúncia da Defensoria Social contra Tupy Fundições S.A. era tema de debate na. Câmara de Vereadores de Joinville.
http://www.cvj.sc.gov.br/component/content/article/47-noticias/511-uso-de-areia-de-fundicao-debatido-na-cvj Para Leonardo Morelli, Secretário Geral da Defensoria Social e autor da denúncia, a areia de moldagem reciclada, que é o principal resíduo da indústria de fundição, é cancerígeno. Morelli mirou sua denúncia na Fundição Tupy, empresa sediada em Joinville. Para Morelli, os produtos fabricados a partir da areia descartada contêm fenol, substância tóxica e que pode ocasionar câncer.


Em 2011 Instituto Viva Cachoeira publica matéria de Embate sobre reuso das areias da Fundição:http://www.bureau.com.br/ovizinho751.pdf

Onde está  essa turma toda ??

Como fica a poluição e os riscos para a saúde?
Quem irá fiscalizar?

Sílica

A exposição à sílica associa-se à silicose e ao câncer de pulmão. Sua abundância na crosta

terrestre e a intensa utilização em diversos processos de trabalho fazem com que a exposição ocorra em

diversas ocupações, bem como no ambiente de entorno de sítios de exposição ocupacional.

Será que o Gigante convenceu a todos ou de uns anos para cá tudo mudou com relação aos perigos e danos ao meio ambiente e ao ser humano?

Fica a dúvida!!

Keilamiers