Por: James Klaus
10 de outubro de 2013O fim da picada
Foto: James Klaus |
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Não é novidade a existência de escorpiões em Joinville. O aracnídeo de pernas e cauda amarela-claras já foi encontrado no centro da cidade e no bairro Floresta, onde já fez uma vítima. O rapaz de 23 anos trabalhava na descarga de um caminhão, quando ao pegar uma caixa sentiu uma picada seguida de fortes dores. Ao procurar a causa do ferimento – poderia ter sido um prego ou cacos de vidro – percebeu a presença de um bicho similar a uma aranha amarelada, com aproximadamente cinco centímetros.
Era um escorpião da espécie Tityus serrulatus, o mais venenoso da América do Sul, popularmente chamado de escorpião amarelo. A vítima foi levada ao Hospital São José sentindo dores, queimação e leve tontura. Após receber o soro antiescorpiônico ele foi liberado. O caminhão que ele descarregava no momento do acidente veio de Minas Gerais.
Segundo a Secretaria da Saúde de Joinville, os escorpiões chegam com a carga trazida por transportadoras de produtos vindos de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Pará. A migração de operários desses estados para trabalhar em empresas de Joinville também pode ser oportuna para o aracnídeo instalar-se na cidade. Isso porque é comum o escorpião abrigar-se no espaço do motor de máquinas de lavar roupa e geladeiras, bem como no forro de sofás. O próprio caminhão pode servir de abrigo – e transporte – para os escorpiões.
Era um escorpião da espécie Tityus serrulatus, o mais venenoso da América do Sul, popularmente chamado de escorpião amarelo. A vítima foi levada ao Hospital São José sentindo dores, queimação e leve tontura. Após receber o soro antiescorpiônico ele foi liberado. O caminhão que ele descarregava no momento do acidente veio de Minas Gerais.
Segundo a Secretaria da Saúde de Joinville, os escorpiões chegam com a carga trazida por transportadoras de produtos vindos de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Pará. A migração de operários desses estados para trabalhar em empresas de Joinville também pode ser oportuna para o aracnídeo instalar-se na cidade. Isso porque é comum o escorpião abrigar-se no espaço do motor de máquinas de lavar roupa e geladeiras, bem como no forro de sofás. O próprio caminhão pode servir de abrigo – e transporte – para os escorpiões.
Adaptação
O aracnídeo se prolifera e se adapta rapidamente às novas condições. Ele busca abrigo em entulhos, lixo – que tem em todos os bairros da cidade – e é resistente a inseticidas. Veneno para barata, rato e formiga ou cupinicidas também são ineficazes contra o escorpião. A diferença de clima ou falta de insetos durante o inverno não é problema, pois ele aguenta o jejum por meses. Borrifar aerosol inseticida também não mata o escorpião, pois ele pode prender a respiração por um longo período.
Prevenção
A Secretaria de Saúde enviou ofício às empresas de transporte solicitando que os funcionários sejam orientados para o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e botas, durante o manuseio de cargas. No caso de encontrar algum escorpião, a Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde deve ser avisada pelos telefones 3432-2337 ou 3433-1660. Para evitar acidentes com escorpiões deve-se eliminar as condições propícias para esses animais. Manter limpos quintais e evitar acúmulo de lixo e entulho, mesmo na vizinhança, é uma boa forma de afastar escorpiões e outras pragas. No caso de ser picado, lave o local da picada com água e sabão (para desinfecção) e faça compressas com pano e água morna (isso ameniza um pouco a dor). Procure um dos hospitais seguintes para atendimento: São José, Regional ou Materno Infantil, onde, conforme avaliação médica, casos leves serão tratados com analgésico e casos mais graves receberão soro antiescorpiônico.
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