James Klaus
JNB-Jornal Nosso Bairro
Coluna Comunidade
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05 Agosto 2014
Itens da cesta básica impulsionam a alta dos preços e assustam o consumidor
O feijão e o tomate são os produtos com o maior aumento de preços em 2014, seguidos pelo leite, milho e soja. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os fatores que provocam a alta são o clima e a lei de mercado: oferta x procura. Mesmo assim, a maioria dos consumidores não abre mão dos produtos, reclama, mas compra.
Após aumentar em mais de 100%, o preço do tomate deveria estabilizar e diminuir durante o mês de julho. Isso porque a safra de inverno entra no mercado e derruba o preço por conta da lei da oferta e da procura. Com o início da colheita em Minas Gerais e São Paulo, o preço no atacado já chegou a R$3,75 o kg, segundo o distribuidor paulista Ceagesp. Santa Catarina colheu em março, mas o verão rigoroso comprometeu parte da safra, ocasionando a diminuição da oferta.
No caso do feijão, o fator sazonal é determinante. A safra é colhida em janeiro e a oferta diminui no mercado até o mês de dezembro e, portanto, o preço sobe. Na falta, o produto é importado da China e do Mercosul, pois os estoques nacionais não são suficientes. O aumento também acontece quando o governo, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não estoca o produto para regulação da cotação. Isso ocorreu em 2012, quando, segundo especialistas, o preço do saco do feijão ficou acima da média e o produtor não vendeu o produto para a Conab. Pensaram que o feijão era a galinha dos ovos de ouro. João e o pé de feijão.
Os ovos, aliás, sofreram um reajuste de 35% no período da páscoa, época em que o produto costuma sofrer aumento de preço. O fenômeno ocorre pela procura excessiva na quaresma, mas, depois desse período, o preço tende a baixar. Outro fator que influencia é a safra do milho. Se a safra é ruim, a ração avícola encarece e o reflexo é percebido imediatamente na etiqueta do produto. As massas, como o macarrão com ovos, também segue esse fluxo comercial.
Outro vilão da inflação dos alimentos, o leite, que está na composição de muitos outros produtos, como biscoitos, doces e o próprio laticínio in natura, protagoniza reajustes épicos. Quem tem filhos pequenos, então, sente o aumento mais intensamente. O litro, que já custou R$ 1,10, hoje é encontrado por não menos de R$ 1,64, isso em promoções. Se o leite for desidratado, como o leite Ninho, a lata com 400 gr chega próximo aos R$ 10,00, tornando o produto quase um luxo.
Correr os olhos na tabela de preços do açougue é um estímulo ao vegetarianismo e ao veganismo. O preço da asa de frango voou às alturas (média de R$7, mais caro que a sobrecoxa do bicho). Se considerarmos a carne de gado ou de carneiro, os patamares se elevam para além de R$ 10,00 (menos que isso só o boi ralado com muito sebo misturado), podendo atingir R$ 28,00, no caso do quilo da picanha e de outros cortes nobres. Se o assunto for carne na brasa, o susto causado pelo preço do saco de carvão vegetal é grande. O saco de 6 kg do produto peneirado – pedaços maiores e menos pó de carvão – chega a R$ 10, mais caro que o valor do quilograma de coxa de frango, encontrado a R$ 5,00 em média.
A solução para driblar a inflação do preço dos alimentos é pesquisá-los. O Procon disponibiliza cotações diárias, publicadas em jornais ou em sites. Outra dica é optar pelos produtos que estão em plena época de colheita, pois com a maior oferta no mercado o preço se torna mais competitivo. Isso serve também para os pescados, que tem época de captura e de defeso – período em que a pesca fica proibida para respeitar a reprodução da espécie – específicos e uma oscilação de preços relativa. Aliás, na semana passada saí em busca de uma tainha. Mas essa epopeia eu conto em outra edição.
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Esquina das ruas Coronel Santiago com Concórdia, no bairro Anita Garibaldi, continua protagonizando graves acidentes de trânsito. Na terça-feira (22), um Clio avançou a preferencial (Rua Coronel Santiago) atingindo uma motocicleta e uma Saveiro. O condutor da moto foi lançado próximo ao portão de ferro de uma TV comunitária existente na localidade, que aliás, contabiliza a quantidade de acidentes ocorridos nessa esquina.
Vale lembrar que a sinalização está em ordem, pois há placas de trânsito, sinalização horizontal e tachões. Só falta educação e atenção dos motoristas e, quem sabe, fiscalização no local, pois hora dessas alguém vai romper a barreira do som, tamanha é a velocidade de alguns carros que por ali trafegam.
05 Agosto 2014
Itens da cesta básica impulsionam a alta dos preços e assustam o consumidor
O feijão e o tomate são os produtos com o maior aumento de preços em 2014, seguidos pelo leite, milho e soja. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os fatores que provocam a alta são o clima e a lei de mercado: oferta x procura. Mesmo assim, a maioria dos consumidores não abre mão dos produtos, reclama, mas compra.
Após aumentar em mais de 100%, o preço do tomate deveria estabilizar e diminuir durante o mês de julho. Isso porque a safra de inverno entra no mercado e derruba o preço por conta da lei da oferta e da procura. Com o início da colheita em Minas Gerais e São Paulo, o preço no atacado já chegou a R$3,75 o kg, segundo o distribuidor paulista Ceagesp. Santa Catarina colheu em março, mas o verão rigoroso comprometeu parte da safra, ocasionando a diminuição da oferta.
No caso do feijão, o fator sazonal é determinante. A safra é colhida em janeiro e a oferta diminui no mercado até o mês de dezembro e, portanto, o preço sobe. Na falta, o produto é importado da China e do Mercosul, pois os estoques nacionais não são suficientes. O aumento também acontece quando o governo, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não estoca o produto para regulação da cotação. Isso ocorreu em 2012, quando, segundo especialistas, o preço do saco do feijão ficou acima da média e o produtor não vendeu o produto para a Conab. Pensaram que o feijão era a galinha dos ovos de ouro. João e o pé de feijão.
Os ovos, aliás, sofreram um reajuste de 35% no período da páscoa, época em que o produto costuma sofrer aumento de preço. O fenômeno ocorre pela procura excessiva na quaresma, mas, depois desse período, o preço tende a baixar. Outro fator que influencia é a safra do milho. Se a safra é ruim, a ração avícola encarece e o reflexo é percebido imediatamente na etiqueta do produto. As massas, como o macarrão com ovos, também segue esse fluxo comercial.
Outro vilão da inflação dos alimentos, o leite, que está na composição de muitos outros produtos, como biscoitos, doces e o próprio laticínio in natura, protagoniza reajustes épicos. Quem tem filhos pequenos, então, sente o aumento mais intensamente. O litro, que já custou R$ 1,10, hoje é encontrado por não menos de R$ 1,64, isso em promoções. Se o leite for desidratado, como o leite Ninho, a lata com 400 gr chega próximo aos R$ 10,00, tornando o produto quase um luxo.
Correr os olhos na tabela de preços do açougue é um estímulo ao vegetarianismo e ao veganismo. O preço da asa de frango voou às alturas (média de R$7, mais caro que a sobrecoxa do bicho). Se considerarmos a carne de gado ou de carneiro, os patamares se elevam para além de R$ 10,00 (menos que isso só o boi ralado com muito sebo misturado), podendo atingir R$ 28,00, no caso do quilo da picanha e de outros cortes nobres. Se o assunto for carne na brasa, o susto causado pelo preço do saco de carvão vegetal é grande. O saco de 6 kg do produto peneirado – pedaços maiores e menos pó de carvão – chega a R$ 10, mais caro que o valor do quilograma de coxa de frango, encontrado a R$ 5,00 em média.
A solução para driblar a inflação do preço dos alimentos é pesquisá-los. O Procon disponibiliza cotações diárias, publicadas em jornais ou em sites. Outra dica é optar pelos produtos que estão em plena época de colheita, pois com a maior oferta no mercado o preço se torna mais competitivo. Isso serve também para os pescados, que tem época de captura e de defeso – período em que a pesca fica proibida para respeitar a reprodução da espécie – específicos e uma oscilação de preços relativa. Aliás, na semana passada saí em busca de uma tainha. Mas essa epopeia eu conto em outra edição.
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Novamente, de novo
Esquina das ruas Coronel Santiago com Concórdia, no bairro Anita Garibaldi, continua protagonizando graves acidentes de trânsito. Na terça-feira (22), um Clio avançou a preferencial (Rua Coronel Santiago) atingindo uma motocicleta e uma Saveiro. O condutor da moto foi lançado próximo ao portão de ferro de uma TV comunitária existente na localidade, que aliás, contabiliza a quantidade de acidentes ocorridos nessa esquina.
Vale lembrar que a sinalização está em ordem, pois há placas de trânsito, sinalização horizontal e tachões. Só falta educação e atenção dos motoristas e, quem sabe, fiscalização no local, pois hora dessas alguém vai romper a barreira do som, tamanha é a velocidade de alguns carros que por ali trafegam.
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