Supermercados e lojas não poderão distribuir sacolas a partir do dia 14.
Microempresas têm de um a dois anos para se adequarem a nova lei.
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A partir do dia 14 de setembro entra em vigor a lei que torna obrigatória a substuição de sacolas plásticas em todo comércio de Joinville, no Norte de Santa Catarina. "A lei de Joinville diz especificamente sobre a obrigatoriedade da substituição de sacolas plásticas por qualquer outro caminho. Sacolas de papel, caixas, caixas plásticas, não importa, tem que fazer a substituição", afirma Stella Barth Wanis, gerente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema).
Um levantamento feito em março deste ano mostrou que mais de 15% de tudo que vai para um aterro sanitário da cidade é plástico. Grande parte deste material está misturado com outros resíduos e impede a reutilização por meio da reciclagem. A nova lei municipal pretende ajudar a diminuir o problema em Joinville.
A lei foi aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada em 2011 e deverá abranger principalmente estabelecimentos como supermercados e lojas. Já as microempresas têm de um a dois anos para se adequarem a nova lei. Em pouco mais de três semanas, os consumidores terão que pensar em novas opções para carregar as compras.
No estabelecimento de Rubens Wagner, as sacolas ainda são o principal meio para os clientes levarem as compras. Ele é a favor da mudança, mas acha que levará um tempo até que todos aceitem e se acostumem com a ideia. "Eu sempre comparo com o cigarro. Levou 10 anos para não fumarem em ambiente fechado, isso é a mesma coisa. Temos um tempo para isso, o pessoal vai ter que se adequar", acredita Wagner.
Apesar de lei entrar em vigor somente em setembro, alguns clientes já começaram a substituir as sacolas plásticas. A dona de casa Maria Pereira tem cinco sacolas ecologicamente corretas e não sai para fazer compras sem elas. "Desde que começou com as sacolas de pano, eu sempre trago para ajudar no reciclado, para que não joguem no mar, no rio", diz.
A preocupação com o meio-ambiente é o foco desta lei, já que o plástico leva cerca de 100 anos para se decompor e se não for reciclado, faz com que mais matérias-primas sejam retiradas da natureza para confecção de produtos. Por isso, quem não cumprir a determinação, poderá ser multado pela Fundema. "Quem produz o lixo tem obrigação de dar o destino correto. Ou seja, eu consumidor, tudo aquilo eu produzo, que eu considero como lixo, eu tenho que fazer a separação entre reciclável e não reciclável", afirma Stella.
Assista o vídeo desta reportagem no link abaixo:
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