quinta-feira, agosto 29, 2013

Até quando seremos escravos da Ignorância?

"Não queria entrar nesse assunto desta forma, porem não podemos nos calar diante a violência dos nossos conterrâneos "médicas" brasileiras,  que estavam no aeroporto em fortaleza esperando para agredir verbalmente outros colegas de profissão.

Lamentável que alguns ditos "Médicos" brasileiros tenham feito tal ato de repúdio e mais lamentável ainda aqueles que concordam com eles por mera politicagem."(keilamiers)

O médico cubano Juan Delgado, de 49 anos, retratado numa imagem do fotógrafo Jarbas Oliveira, em que era vaiado por médicas brasileiras.

"Seremos escravos da saúde e dos doentes"

O médico cubano Juan Delgado, de 49 anos, retratado numa imagem do fotógrafo Jarbas Oliveira, em que era vaiado por médicas brasileiras, se disse "impressionado" com a manifestação ocorrida em Fortaleza e deu uma lição em seus agressores. "Me impressionou a manifestação. Diziam que somos escravos, que fôssemos embora do Brasil. Não sei por que diziam isso, não vamos tirar seus postos de trabalho", afirmou ele.

De fato, Delgado e os demais estrangeiros que chegaram ao Brasil irão trabalhar em 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum médico brasileiro, a despeito das bolsas de R$ 10 mil oferecidas pelo governo federal.

Negro, e formado por uma universidade pública de Cuba, Delgado questionou várias vezes o fato de ter sido chamado de "escravo" pelos brasileiros. Ele se disse um homem livre, que veio por vontade própria ao Brasil e disse ainda ter atuado em outras missões humanitárias, em países como o Haiti.

Sobre a escravidão, ele disse algo que poderia ser lembrado pelas próximas gerações de médicos no Brasil. "Isso não é certo, não somos escravos. Seremos escravos da saúde, dos pacientes doentes, de quem estaremos ao lado todo o tempo necessário", afirmou, em depoimento ao jornalista Aguirre Talento, da Folha. "Os médicos brasileiros deveriam fazer o mesmo que nós: ir aos lugares mais pobres prestar assistência".

Ele afirmou ainda que a atuação dos estrangeiros não será simples. "O trabalho vai ser difícil porque vamos a lugares onde nunca esteve um médico e a população vai precisar muito de nossa ajuda", disse. Sobre o desconhecimento da língua portuguesa, disse que não será um empecilho e afirmou que a população brasileira "aceitará muito bem os cubanos".

Veja mais: http://www.mineiropt.com.br/noticias-30386#.Uh3_5T-0o2w

" Ódio, preconceito e violência são frutos do próprio atraso moral dos seres humanos que se preocupam só com os bens materiais, é sim  desrespeito à individualidade e ao direito que cada um tem de possuir mais ou menos limitações e de ser diferente."(Keilamiers)

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