Incêndio Químico em São Francisco do Sul-SC-Brasil

Foto: James Tavares/Secom SC/Divulgação

Lamentável o despreparo das autoridades responsáveis, seja elas públicas e privada no caso o dono da empresa em questão no ponto de vista preventivo (redução e gerenciamento dos riscos), fornecer informações de fundamental importância para o planejamento de um sistema para atendimentos aos acidentes tecnológicos na região.

Não se pode ignorar a possibilidade da ocorrência de acidentes ambientais envolvendo produtos químicos. No entanto, deve-se procurar reduzir ao máximo possível a probabilidade de ocorrência destes episódios, procurando portanto desenvolver ações preventivas adequadas. 

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Inicialmente, autoridades afirmaram que a fumaça gerada pelo incêndio químico em São Francisco do Sul não era tóxica. Mais tarde, confirmou que a fumaça era, sim, tóxica. Um engenheiro químico apresentou um laudo comprovando que a substância é moderadamente perigosa e se inalada ou ingerida pode causar problemas, inclusive envenenamento.

A partir desse equívoco uma falha grave ficou evidente, pois, nas primeiras horas do combate ao incêndio, bombeiros entraram pela noite e madrugada sem o uso de máscaras apropriadas.

O resultado da confusão começa aparecer. Dois bombeiros envolvidos no combate ao incêndio foram internados no Hospital Nossa Senhora das Graças de São Francisco do Sul. Um deles foi liberado na noite de quarta, o segundo, identificado como David Marcelino de 59 anos, foi para a UTI do Hospital São José, em Joinville. O estado dele é grave.

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