sexta-feira, novembro 08, 2013

Depois do bafômetro o “drogômetro”


Drogromêtro

Foto: divulgação



Postado por:
James Klaus
08 Novembro 201315:22
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A promessa é apertar a fiscalização sobre os motoristas com o aparelho que chegou ao mercado brasileiro. É o teste imunocromatográfico feito com um aparelho portátil capaz de detectar na saliva a presença de drogas no organismo. O sistema já foi testado em São Paulo e é fabricado pela multinacional de diagnósticos rápidos Alere. O sistema foi testado pela primeira vez na cidade de São Paulo/SP, durante o carnaval deste ano. Em 200 abordagens realizadas, um motorista foi flagrado sob efeito de entorpecente.

“O teste funciona como uma reação de anticorpo. O filtro de papel vai apresentar mudança, exibindo uma linha em caso de resultado positivo”, explica Laudislene do Vale, especialista de produto da Alere.



Detecção

Os princípios ativos de anfetaminas, cocaína, maconha, opiáceos, metanfetaminas e fenciclidinas (PCP ou “pó de anjo”) serão diagnosticados em apenas 10 minutos. A versão mais avançada desse aparelho é comercializada no exterior por $ 5 mil dólares, informação importante para que a população fique esperta na hora das licitações. Anteriormente, em 2012, o teste era feito com a urina e indicava uso até 72 horas antes da coleta, sendo realizados na sede do Instituto Médico Legal, isso se o motorista se envolvesse em acidente e aceitasse ceder a urina. Para isso, o policial teria que autuar o condutor com indícios claros de uso de álcool ou drogas.



Testes

Outro equipamento, mais completo, o DDS 2 é produzido pela mesma empresa, mas ainda não está disponível no Brasil. Ele determina automaticamente o resultado, dispensando a versão do policial e aponta qual tipo de droga a pessoa usou e imprime um relatório, ou seja, uma prova documental. Porém, para ser utilizado, o drogômetro ainda precisa ser homologado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para então ser incluído na legislação, a exemplo dos bafômetros. Segundo dados da Polícia Civil, os narcóticos são responsáveis por 5% das mortes no trânsito brasileiro, enquanto 32% são causados pelo álcool.

A questão não precisaria ser tratada em âmbito legal se o motorista se conscientizasse da necessidade de sobriedade para conduzir veículos automotores. Não é novidade o uso da cocaína para inibir o sono em motoristas de caminhão ou o uso de maconha nos happy hours e ecstasy nas baladas. Respeitar o corpo e o trânsito seria uma solução coerente.

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