James Klausview more articles
Simples, mas problemático quando não funciona bem
Para muitos, o limpador de parabrisa é um dispositivo encontrado nos veículos para limpar os vidros tanto dianteiro como traseiro. Com o avanço tecnológico, alguns modelos de veículos receberam-no também nos faróis, para melhor desempenho dos espelhos de reflexão internos. Até navios e aviões também são equipados com o mecanismo, que funciona como se fosse um pequeno rodo, limpando e, ao mesmo tempo, facilitando a visão e a reflexão da luz, no caso dos faróis automotivos.
É comum na estrada e, principalmente em dias de chuva ou neblina, o vidro dianteiro dos automóveis sujarem. São resíduos de asfalto da estrada, partículas de pneus, fuligem emitidas pelo escapamento de caminhões, insetos e toda sorte de coisas que acabam se fixando no para-brisa com a ajuda da ação do vento.
História
Criado em 1903, pela norte-americana Mary Anderson, o projeto surgiu do estudo sobre um recurso para melhorar a visibilidade do condutor durante um passeio de bonde pelas ruas de Nova York (EUA). Mary Anderson observou que, no decorrer do percurso, o condutor interrompia a viagem várias vezes para remover a neve que se acumulava no vidro da frente. Foi então que ela idealizou uma lâmina de borracha presa a um braço metálico, movimentado por uma haste. O recurso foi adotado por Henry Ford, então proprietário da Ford, e passou a equipar o legendário modelo “T”. Oito anos mais tarde, todos os veículos dos EUA já saíam de fábrica com o limpador de parabrisa (Fonte de pesquisa: Car History).
Simples dispositivo, alguns motoristas só lembram do limpador nos dias chuvosos. Não deveria ser assim, pois é aí que se esconde o perigo. Uma visão adequada durante uma forte chuva pode ser determinante no acontecimento de acidentes de trânsito. Em alguns casos, fica impossível ver o trajeto da pista ou, pior ainda, se for de noite, o reflexo do farol de outros veículos distorce a noção de espaço e põe em risco a vida do condutor e de outras pessoas.
Mas convenhamos: quem nunca guiou o carro com o limpador estragado, protelando sua substituição? “Amanhã eu troco! Não estou a fim de gastar essa grana agora! Consigo enxergar por entre os pingos durante a chuva! Eu só saio em dias de sol!”. Desculpas esfarrapadas. Não acionar o dispositivo em condições de chuva e observadas por um agente de trânsito pode acabar em multa.
Multa
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 230, XIX: “conduzir o veículo sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva” é infração grave com penalidade de multa de R$ 127,69.
Quando trocar
Quando o sistema deixar marcas no parabrisa, mesmo que remova a água, é hora de colocar o item na lista de manutenção, pois indica que a borracha das palhetas está gasta. Alguns fatores aceleram a fadiga das borrachas ou silicones das palhetas, como calor excessivo e a poeira, que deixam a borracha ressecada, podendo até riscar os vidros.
Abaixo, compilamos algumas infrações de trânsito que já fazem parte do dia a dia dos motoristas desatentos, coisas simples, aparentemente inocentes, mas passíveis de multa. Veja quais são as oito maiores causas de multas:
1. Poças d’água: A formação de poças nas vias é comum nos dias de chuva, e ainda mais comum é ver os motoristas passando por essas poças e arremessando água para todos os lados. Essa atitude pode descontar 4 pontos na CNH, além de multa de R$ 85,13;
2. Para os fumantes de plantão: nada de jogar cigarro pela janela. Se um agente de trânsito flagrar essa atitude, a multa –leve- custa R$ 53,20. O mesmo vale para quem jogar algum tipo de líquido pela janela;
3. Manobras radicais no trânsito: essa atitude é passível de multa de 7 pontos – é considerada gravíssima- além de pagar R$ 191,54 e ter a habilitação e o veículo retidos;
4. Seguir veículos de emergência: em dias de congestionamento é comum ver motoristas tentando seguir as ambulâncias. Porém, tirar vantagem da urgência da ambulância é uma infração considerada grave, ou seja, o motorista ganha 5 pontos na habilitação, além de multa de R$ 127,69. A regra vale também para viaturas de polícia, carros de bombeiros e da CET (Companhia de trânsito);
5. Limpador de parabrisas desativado: mesmo que o motorista tenha a capacidade de dirigir na chuva sem o uso do limpador, o Contran julga a prática grave e, por isso, o motorista que for pego dirigindo nestas condições ganhará cinco pontos na habilitação e terá de pagar uma multa de R$ 127,69;
6. Lesma, estorvo, dorminhoco ou medroso: são vários os termos pejorativos para quem trafegar abaixo do limite permitido para a via. Saiba que isso também é considerado uma infração, neste caso, média e custa R$ 83,13. Só é permitido conduzir um veículo abaixo do limite quando as condições climáticas ou de trânsito impuserem isso;
7. Só no bafo: mesmo que por pura desatenção, deixar de abastecer o veículo pode custar bem caro. Caso o carro pare na rua por falta de combustível, conhecida como pane seca, além da infração leve ir para a habilitação, o motorista terá que pagar multa de R$ 53,20 (Esse valor dá quase meio tanque de combustível);
8. Uso da seta: Não acioná-la pode custar R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação;
Fonte de pesquisa: InfoMoney (Via Portal do Trânsito)
Simples, mas problemático quando não funciona bem
Para muitos, o limpador de parabrisa é um dispositivo encontrado nos veículos para limpar os vidros tanto dianteiro como traseiro. Com o avanço tecnológico, alguns modelos de veículos receberam-no também nos faróis, para melhor desempenho dos espelhos de reflexão internos. Até navios e aviões também são equipados com o mecanismo, que funciona como se fosse um pequeno rodo, limpando e, ao mesmo tempo, facilitando a visão e a reflexão da luz, no caso dos faróis automotivos.
É comum na estrada e, principalmente em dias de chuva ou neblina, o vidro dianteiro dos automóveis sujarem. São resíduos de asfalto da estrada, partículas de pneus, fuligem emitidas pelo escapamento de caminhões, insetos e toda sorte de coisas que acabam se fixando no para-brisa com a ajuda da ação do vento.
História
Criado em 1903, pela norte-americana Mary Anderson, o projeto surgiu do estudo sobre um recurso para melhorar a visibilidade do condutor durante um passeio de bonde pelas ruas de Nova York (EUA). Mary Anderson observou que, no decorrer do percurso, o condutor interrompia a viagem várias vezes para remover a neve que se acumulava no vidro da frente. Foi então que ela idealizou uma lâmina de borracha presa a um braço metálico, movimentado por uma haste. O recurso foi adotado por Henry Ford, então proprietário da Ford, e passou a equipar o legendário modelo “T”. Oito anos mais tarde, todos os veículos dos EUA já saíam de fábrica com o limpador de parabrisa (Fonte de pesquisa: Car History).
Simples dispositivo, alguns motoristas só lembram do limpador nos dias chuvosos. Não deveria ser assim, pois é aí que se esconde o perigo. Uma visão adequada durante uma forte chuva pode ser determinante no acontecimento de acidentes de trânsito. Em alguns casos, fica impossível ver o trajeto da pista ou, pior ainda, se for de noite, o reflexo do farol de outros veículos distorce a noção de espaço e põe em risco a vida do condutor e de outras pessoas.
Mas convenhamos: quem nunca guiou o carro com o limpador estragado, protelando sua substituição? “Amanhã eu troco! Não estou a fim de gastar essa grana agora! Consigo enxergar por entre os pingos durante a chuva! Eu só saio em dias de sol!”. Desculpas esfarrapadas. Não acionar o dispositivo em condições de chuva e observadas por um agente de trânsito pode acabar em multa.
Multa
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 230, XIX: “conduzir o veículo sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva” é infração grave com penalidade de multa de R$ 127,69.
Quando trocar
Quando o sistema deixar marcas no parabrisa, mesmo que remova a água, é hora de colocar o item na lista de manutenção, pois indica que a borracha das palhetas está gasta. Alguns fatores aceleram a fadiga das borrachas ou silicones das palhetas, como calor excessivo e a poeira, que deixam a borracha ressecada, podendo até riscar os vidros.
Abaixo, compilamos algumas infrações de trânsito que já fazem parte do dia a dia dos motoristas desatentos, coisas simples, aparentemente inocentes, mas passíveis de multa. Veja quais são as oito maiores causas de multas:
1. Poças d’água: A formação de poças nas vias é comum nos dias de chuva, e ainda mais comum é ver os motoristas passando por essas poças e arremessando água para todos os lados. Essa atitude pode descontar 4 pontos na CNH, além de multa de R$ 85,13;
2. Para os fumantes de plantão: nada de jogar cigarro pela janela. Se um agente de trânsito flagrar essa atitude, a multa –leve- custa R$ 53,20. O mesmo vale para quem jogar algum tipo de líquido pela janela;
3. Manobras radicais no trânsito: essa atitude é passível de multa de 7 pontos – é considerada gravíssima- além de pagar R$ 191,54 e ter a habilitação e o veículo retidos;
4. Seguir veículos de emergência: em dias de congestionamento é comum ver motoristas tentando seguir as ambulâncias. Porém, tirar vantagem da urgência da ambulância é uma infração considerada grave, ou seja, o motorista ganha 5 pontos na habilitação, além de multa de R$ 127,69. A regra vale também para viaturas de polícia, carros de bombeiros e da CET (Companhia de trânsito);
5. Limpador de parabrisas desativado: mesmo que o motorista tenha a capacidade de dirigir na chuva sem o uso do limpador, o Contran julga a prática grave e, por isso, o motorista que for pego dirigindo nestas condições ganhará cinco pontos na habilitação e terá de pagar uma multa de R$ 127,69;
6. Lesma, estorvo, dorminhoco ou medroso: são vários os termos pejorativos para quem trafegar abaixo do limite permitido para a via. Saiba que isso também é considerado uma infração, neste caso, média e custa R$ 83,13. Só é permitido conduzir um veículo abaixo do limite quando as condições climáticas ou de trânsito impuserem isso;
7. Só no bafo: mesmo que por pura desatenção, deixar de abastecer o veículo pode custar bem caro. Caso o carro pare na rua por falta de combustível, conhecida como pane seca, além da infração leve ir para a habilitação, o motorista terá que pagar multa de R$ 53,20 (Esse valor dá quase meio tanque de combustível);
8. Uso da seta: Não acioná-la pode custar R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação;
Fonte de pesquisa: InfoMoney (Via Portal do Trânsito)
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