terça-feira, outubro 14, 2014

Começou a cobrança de pedágio para entrar em Bombinhas-SC


Começa instalação de leitores de placas para cobrança de pedágio em Bombinhas 

14 de outubro de 201439
Foto: Marcos Porto
Foto: Marcos Porto

Atualizada às 13h05

A empresa Telmesh Tecnologia e Sistemas começou a instalar as câmeras tipo OCR que farão a leitura das placas dos veículos que entrarem em Bombinhas, para cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA). Os equipamentos serão ligados na quinta-feira e passarão por aferição durante dois dias. Só depois o contrato será homologado com a empresa, que foi a única a participar da licitação.

O custo máximo estimado pela prefeitura para operação do sistema por dois anos é de R$ 6,8 milhões. Haverá equipamentos na entrada principal da cidade, na SC-412, e no Morro de Zimbros, que é usado como acesso alternativo.

A empresa terá que comprovar índice diário de aproveitamento automático das imagens de 90%. O que faltar será aferido de forma manual.

A leitura das placas começa no dia 15 de novembro, mas desde o último mês a prefeitura está fazendo o cadastro dos isentos (pessoas que têm carros emplacados em outras cidades mas terão direito à entrada gratuita no município, como os proprietários de casas de veraneio.

Até agora 426 pedidos de isenção foram aprovados, e há outros em análise. A solicitação é presencial, na Secretaria de Turismo ou na Secretaria de Pesca. Como muitos dos candidatos à isenção só vêm à cidade na temporada de verão, o cadastro será estendido indefinidamente.

A taxa, que é de R$ 20 para carros, poderá ser paga via internet ou em postos de cobrança (ainda indefinidos). O não pagamento vai gerar débito com o município.



A instituição da TPA ainda divide opiniões dentro e fora de Bombinhas. Há quem defenda a taxa alegando que a cidade não tem mais como arcar com um volume tão grande de visitantes. Há quem condene dizendo que era preciso, primeiro, limitar a entrada de veículos.

Até a instituição oficial, em novembro, o pedágio ambiental ainda deve provocar muita discussão em torno da legalidade e da forma de aplicação.

O Ministério Público, que instaurou inquérito logo após o anúncio da TPA, ainda não se manifestou.



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Postado por Dagmara Spautz, às 8:24

Categorias: Cidades

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