terça-feira, janeiro 06, 2015

Apelo da pele - O que se sente ao retirar um câncer de pele, confira.

Por James Klaus
06/01/15 16:13

Apelo pela pele




Foto: James Klaus



Campanha de prevenção ao câncer de pelo diagnostica casos em Joinville

O sol do verão intensifica as chances de lesões no maior órgão do corpo humano, a pele. Mesmo assim, muitas pessoas insistem na superexposição.

“Vai ser uma picadinha bem rápida, ok?”, diz o cirurgião. Após a agulhada, cuja dor prevê anular tal sentimento durante o procedimento cirúrgico, o alvo é a pinta de três centímetros amórfica, crostosa e perolada posicionada bem no centro do peito. Há aproximadamente dois anos ela surgiu, cresceu e sofreu modificações no tamanho e na forma. Essa era diferente das demais, diagnosticadas pela dermatologista como manchas do sol. Agora, sob a alcunha de carcinoma, deve ser retirada o quanto antes para não alcançar outros órgão do corpo através de metástases.

A pinça segura a pele cancerosa enquanto o bisturi trabalha no entorno, cortando a cada puxão, o campo delimitado. A sensação é estranha, pois a carne é puxada e cortada sem dor, tudo o que se sente são os fortes puxões na carne e o cheiro estranho de sangue. Minutos após, o câncer removido está num vidro para ser posteriormente analisado. No local convalescido, sete pontos com fio preto esticam a pele para fechar o buraco.

Um ano após a cirurgia -a segunda do paciente diagnosticada como câncer de pele -, é hora de continuar a vigília. Uma oportunidade imperdível realizada anualmente em Joinville é o mutirão de prevenção ao câncer de pele realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. A ação foi realizada em 29 de novembro Hospital Regional de Joinville e é parte da 15ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele. Aproximadamente 400 pacientes foram atendidos na campanha, quem apresentou pintas alteradas ou manchas estranhas na pele foi encaminhado para cirurgia a ser realizada no Hospital Municipal São José. Segundo o dermatologista Leonardo Birckholz, muitos pacientes são diagnosticados com câncer durante a campanha. “As pessoas não dão bola, pensam que é mancha e muitas vezes o quadro evolui rapidamente. Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura são grandes”, diz. Durante a campanha desse ano, 34 pacientes foram encaminhados para a cirurgia. 


Foto: James Klaus



Para quem não quiser passar pelo susto de ser diagnosticado com câncer de pele e pela experiência cirúrgica, o ideal é evitar a exposição ao sol entre os horários das 9h às 16h. Caso não possa evitar expor-se, use sempre protetor solar e roupas longas de algodão, chapéu e óculos solar com proteção aos raios solares. Uma boa dica é ficar de olho na campanha anual de prevenção ao câncer de pele. Pense nisso ou sinta as consequências na pele!

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