terça-feira, março 24, 2020

Os Vírus em nossa vida


Biologia é a ciência que estuda a vida e os organismos vivos.


Fui professora nos anos 90 na Escola estadual Oswaldo Aranha em Joinville-SC


Um dos conteúdos era Vírus seres vivos ou não? Vamos relembrar?


Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm milímetro), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).


A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias.


O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.


Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.


Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.


Doenças Humanas Virais


Bacteriófagos


Resfriado Comum;


Caxumba;


Raiva;


Rubéola;


Sarampo;


Hepatites;


Dengue;


Poliomielite;


Febre amarela;


Varicela ou Catapora;


Varíola;


Meningite viral;


Mononucleose Infecciosa;


Herpes


Condiloma


Hantavirose


AIDS





Ilustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderência na célula hospedeira.


O Vírus que mais assustava era a AIDS, estudos dizem que ela surgiu no início do século XX, durante a caça de macacos na África, em 1960 através das guerras o vírus se espalhou e 1978 foi registrado os primeiros casos no continente Americano, a partir de então, o vírus da AIDS foi espalhado em novas regiões do planeta.


No Brasil nos anos 80 registra-se os primeiros casos.


Em 1990 Cazuza morre aos 32 anos. Mais de 6 mil casos de Aids são registrados no país.



Em 1993 O AZT começa a ser produzido no Brasil. A OMS anuncia a ocorrência de 10 mil novos casos por dia no mundo e aprova a primeira vacina candidata a testes em larga escala em países pobres. No Brasil, o total de casos chega a 16.670.


Em 2007 Implantação da Rede Nacional de Isolamento do HIV-1 no Brasil, criada com suporte do Ministério da Saúde e da Unaids/OMS para mapear a diversidade genética do vírus no país e orientar a seleção de potenciais vacinas e medicamentos antiaids a serem utilizados por brasileiros.


Em Março de 2020, 40 anos depois no Brasil:


Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações. mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.


Nem descobrimos a cura para o vírus AIDS e já temos um vírus tão temido ou mais que ele.


COVID-19 entra para a lista





Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).


Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.


A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1…


A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV, podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o coronavírus (COVID-19) ainda é desconhecido.
Como o coronavírus é transmitido?


De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.


Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença.


Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:


Febre.

Tosse.

Dificuldade para respirar.


As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

gotículas de saliva;

espirro;

tosse;

catarro;

contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;

Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.


Fontes:https://coronavirus.saude.gov.br https://www.sobiologia.com.br/com

Keila K. Miers
Professional Blogger e Youtuber , Fotógrafa e Editora Gráfica
www.nosdejoinville.com.br

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